Eu fui cadáver antes de viver!
Meu corpo, assim como o de Jesus Cristo,
Sofreu o que olhos de homem não têm visto
E olhos de fera não puderam ver!
Acostumei-me, assim, pois, a sofrer
Acostumei-me, assim, pois, a sofrer
E acostumado a assim sofrer existo...
Existo! -- E apesar disto, apesar disto
Existo! -- E apesar disto, apesar disto
Inda cadáver hei também de ser!
Quando eu morrer de novo, amigos, quando
Quando eu morrer de novo, amigos, quando
Eu, de saudades me despedaçando
De novo, triste e sem cantar, morrer,
Nada se altere em sua marcha infinda --
De novo, triste e sem cantar, morrer,
Nada se altere em sua marcha infinda --
O tamarindo reverdeça ainda,
A lua continue sempre a nascer!
A lua continue sempre a nascer!
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