quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Poesia de Quinta na Usina: Fagundes Varela: O VIZIR:

 


-   Não derribes meus cedros! murmurava O gênio da floresta aparecendo Adiante de um vizir, senão eu juro Punir-te rijamente! E no entanto

O vizir derribou a santa selva! Alguns anos depois foi condenado Ao cutelo do algoz. Quando encostava A cabeça febril no duro cepo, Recuou aterrado: - “Eternos deuses! Este cepo é de cedro!” E sobre a terra A cabeça rolou banhada em sangue!

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