É
tarde.
No
silêncio da noite,
quase
entregue à Morfeu,
penso
em uma última poesia.
Olho
a página em branco,
pensamentos
fervilham
e
o eterno tema "Amor"
sempre
me sorri,
antes
de qualquer outro.
Tua
imagem,
a
primeira e a última de todos os dias,
se
impõe mais forte que o poema.
Sinto
teus olhos negros fitando-me,
perscrutando-me
a alma,
como
se me dissessem,
"Descansa
amanhã é outro dia"!
Acordo
com a luz do sol,
lâmpada
ainda acesa;
no
chão,
caneta,
papel e poesia incompleta.
A
rotina me chama
e,
sem demora, lança-me à realidade.
Fica
para depois a escrita;
assim
é a vida de Poeta.
Cika
Parolin
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