Brisa suave
Murmura baixinho,
palavras de carinho.
Silenciosamente entra
pela janela aberta
acariciando a saudade
daquela tarde...
Olho pela vidraça
a vida perdeu o encanto
e o velho banco da praça
perdeu a cor...
perdidas lá no canto
Vagam pequenas lembranças
daquele amor...
Amor puro, inocente,
Trajando vestes transparentes.
Despojado de riqueza e vaidades,
adornado de sinceridade...
Amor tão valioso,
Preso no olhar, misterioso.
A brisa suave, sopra
meus cabelos, afagando- os
com intensa ternura,
Ouço tua voz, como canção
de uma alma nobre, pura
na melodia do coração...
Amo- te com simplicidade,
sem cerimônias ou formalidades.
Em versos expresso
a grandeza do amor liberto,
longe ou perto.
Amor imperfeito, insano,
arde no peito.
Edna de Oliveira Cleto
Sorocaba/ São Paulo/ Brasil
Direitos autorais reservados.
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