terça-feira, 2 de março de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Deise Zandoná Flores:

 


MELANCÓLICO VAMPIRO

O tom, por vezes, é de brincadeira...

Se olhar em meus olhos, verá minha açoiteira,

sob um riso sério: menos um mistério

do que um desvelamento.

Escute o teor mais do que o tom.

Nem toda a leveza é força.

Nem toda a força é destreza.

Nem toda destreza é... Ouça!

Chegou o invasor...

Eu mudo o teor da conversa.

Eu desconverso do assunto em pauta.

Eu calo o que não pode ser dito.

Eu rasgo: meu arrependimento do escrito.

O vampiro draga os meus rios e mares,

escala meus andares até os ares,

hesita em abandonar os meus sonhos.

Não é como os outros desaparecidos,

domina, altivo, sonhos em vigília.

E eu não vejo o transcorrer do dia.

Meu vampiro, predador e consolo,

é o veneno que eu bebo,

por que sofro e do que não morro.

Ou será que é por que dele sorvo

que ainda vivo?

Deise Zandoná Flores

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* foto da capa do livro.

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