MELANCÓLICO VAMPIRO
O tom, por vezes, é de brincadeira...
Se olhar em meus olhos, verá minha
açoiteira,
sob um riso sério: menos um mistério
do que um desvelamento.
Escute o teor mais do que o tom.
Nem toda a leveza é força.
Nem toda a força é destreza.
Nem toda destreza é... Ouça!
Chegou o invasor...
Eu mudo o teor da conversa.
Eu desconverso do assunto em pauta.
Eu calo o que não pode ser dito.
Eu rasgo: meu arrependimento do
escrito.
O vampiro draga os meus rios e mares,
escala meus andares até os ares,
hesita em abandonar os meus sonhos.
Não é como os outros desaparecidos,
domina, altivo, sonhos em vigília.
E eu não vejo o transcorrer do dia.
Meu vampiro, predador e consolo,
é o veneno que eu bebo,
por que sofro e do que não morro.
Ou será que é por que dele sorvo
que ainda vivo?
Deise Zandoná Flores
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* foto da capa do livro.
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