quarta-feira, 2 de junho de 2021

Poesia de Quinta na Usina: Laurindo Ribeiro:

 




VI

Ó Anjo das ruínas,
Voa ao teu reino, que é tarefa inútil
Extinguir o que é belo no universo,
Enquanto o lume santo
D’inspiração celeste
Mentes iluminar predestinadas.
Aos sons miraculosos
D’harpa do Gênio ressurgindo ovantes
O saber, a virtude,
Meigos encantos de gentil beleza,



Hão de zombar de ti — quebrar-te o sólio,



Calcar-te aos pés a fronte.

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