Lágrimas retidas
Longe de tudo, esquecida por todos
Vegetando a infeliz, fatigada
Roçando a memória, as lembranças poucas
Da vida vivida, feliz e ousada
Seus olhos brilhantes de agua regados
São lágrimas retidas no olhar fatigado
Tão pouco sorria que já nem lembrava
Do quão belo sorriso sua boca esboçava.
A moça chorosa, vivia esquecida
Ninguém lembrava que ela existia
O pouco que a resta do sopro de vida
É dor e tormenta, agonizante agonia.
Suas lágrimas retidas, um dia rolaram
Ao falar com Deus dos seus sonhos e
medos
A moça adormeceu e sentiu que a
abraçaram
Era o abraço do Criador lhe contando
segredos.
A moça acordou bem feliz no outro dia
E todos admiraram tão grande alegria.
Aline dos santos
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