(1837-1860) foi um poeta brasileiro, autor da obra "Meus Oito Anos",
um dos poemas mais populares da literatura brasileira. Pertence a segunda
geração do romantismo. Enviado para Lisboa, com apenas 16 anos, inicia sua vida
literária. É nesse período que escreve a maior parte dos poemas de seu único
livro "Primaveras". Escreve a peça "Camões e o Jau", que
foi aplaudida no Teatro D. Fernando, em Lisboa. Casimiro é patrono da cadeira
nº 6 da Academia Brasileira de Letras.
Casimiro de Abreu
(1837-1860) nasceu na Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de
janeiro de 1837. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques
de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das Neves. Desde cedo despertou
interesse pela literatura. Aos nove anos entrou para o Colégio Frese, em Nova
Friburgo. No dia 13 de novembro de 1853, com apenas 16 anos, por não se adaptar
ao trabalho, no comércio do pai, no Rio de janeiro, foi enviado para Lisboa. O
austero pai achava que lá, ele perderia as tendências literárias.
Casimiro de Abreu
viveu quatro anos em Portugal, onde iniciou sua carreira literária e escreveu a
maior parte de seus poemas. No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça "Camões
e o Jau", é encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa, onde é aplaudido
pela imprensa portuguesa.
Em 11 de julho de
1857, volta ao Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, parte para Indaiassu,
fazenda da família, às margens do rio São João. Depois de um mês, volta
constrangido, ao comércio do pai, que pretendia torná-lo comerciante.
Casimiro de Abreu
escreveu pouco, mas seu lirismo de adolescente retratado em sua poesia, que
girava em torno do amor, da tristeza da vida, da saudade da Pátria e da saudade
da infância, o tornou o poeta mais popular da literatura brasileira. Seu poema
"Meus Oito Anos", escrito em Lisboa em 1857, retrata bem a nostalgia
da infância: Oh! que saudades que tenho/Da aurora de minha vida,/Da minha
infância querida/Que os anos não trazem mais!/Que amor, que sonhos, que
flores,/Naquelas tardes fagueiras/A sombra das bananeiras,/Debaixo dos
laranjais!.
Em 1859 publica seu
único livro de poemas "Primaveras", onde a maior parte das poesias
foram escritas em Lisboa, entre elas, "Minha Terra", "Meus Oito
Anos", "Segredo" e "Minha Alma é Triste". Em 1860,
fica noivo de Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. Levando uma vida boêmia,
contrai tuberculose e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença. Nesse
mesmo ano morre seu pai em sua fazenda em Indaiassu. Em 4 de junho, Cassimiro
de Abreu volta para a corte e assume seu lugar no comércio da família. Com a
doença agravada decide ir para Nova Friburgo.
Casimiro José
Marques de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no
dia 18 de outubro de 1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Obras de Casimiro de
Abreu
Fora da Pátria,
prosa, 1855
Minha Mãe, poesia,
1855
Rosa Murcha, poesia,
1855
Saudades, poesia,
1856
Suspiros, poesia,
1856
Camões e o Jau,
teatro, 1856
Meus Oito Anos,
poesia, 1857
Longe do Lar, prosa,
1858
Treze Cantos,
poesia, 1858
Folha Negra, poesia,
1858
Primaveras, poesias,
1859
Informações
biográficas de Casimiro de Abreu:
Data do Nascimento:
04/01/1837
Data da Morte:
18/10/1860
Morreu aos: 23 anos.fonte de origem:
http://www.e-biografias.net/casimiro_abreu/
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