domingo, 25 de novembro de 2018

Domingo Na Usina: Biografias: Myriam de Castro Lima Fraga:


Nasceu em Salvador, Estado da Bahia, a 09 de novembro de 1937, filha de Orlando de Castro Lima e Beatriz Ponde de Castro Lima. Tendo iniciado suas atividades literárias publicando assiduamente em revistas e suplementos literários, estréia em livro com Marinhas, poesia, no ano de 1964, pelas Edições Macunaíma – editora especializada em publicações de tiragem limitada e de alto padrão gráfico, sob a orientação artística do gravador Calasans Neto. Com poemas traduzidos para o inglês, francês e alemão, tem participado de diversas antologias no Brasil e no exterior. É citada em várias publicações nacionais e estrangeiras, entre elas: Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, de José Paulo Paes e Massaud Moisés (1968); Grande Enciclopédia Delta Larousse (1972); Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho, (1990) e História da Literatura Brasileira, de Luciana Stegagno Picchio (1997), Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras: 1711-2001, por Nelly Novaes Coelho (2002). Tem participado, como escritora convidada, de inúmeras conferências e seminários no Brasil e em outros países, como: I Encontro da Poesia Brasileira – Semana Joaquim Cardoso, em Recife (1981); II Bienal Nestlé de Literatura, em São Paulo (1984); Brasilian Writters Project, nos EUA (1985); 40º Congresso da União Brasileira de Escritores – UBE, em São Paulo (1986); III Bienal Nestlé de Literatura, em São Paulo (1986); 5º Encontro Nacional de Acervos Literários Brasileiros, PUC – Rio Grande do Sul, (2001); Simpósio sobre a Cultura e a Literatura Caboverdianas, em Mindelo, Cabo Verde (1986); Encontro Poesia em Lisboa, em Lisboa (1998); III Congresso Nacional de Escritores, em Pernambuco (2002); Colloque Jorge Amado, Sorbonne, em Paris (2002); Encontro sobre poesia, na Universidade de Rennes, França (2005), Festival Literário de Parati – FLIP, Rio de Janeiro (2006); Festival Literário de Porto de Galinhas, Recife (2007); Semana do Brasil, em La Rochelle, França (2007). Eleita por unanimidade membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, tomou posse no dia 30 de julho de 1985, passando a ocupar a cadeira de n.º13, que tem como patrono o poeta Francisco Moniz Barreto, na vaga de Luiz Fernando Seixas de Macedo Costa. Foi membro do Conselho Federal de Cultura, do Conselho Federal de Política Cultural, e do Conselho Estadual de Cultura, do Conselho Editorial da Fundação Cultural do Estado da Bahia. e do Conselho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia-FAPESB. Diretora Executiva da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua instituição, em julho de 1986, vem se dedicando, igualmente, à área de Administração Cultural. Entre 1980 e 1986, esteve à frente de projetos pioneiros na Fundação Cultural do Estado da Bahia, quando coordenou a Coleção dos Novos e foi responsável pelo projeto de criação do Centro de Estudos de Literatura Luiz Gama, hoje Departamento de Literatura. Membro do Conselho da Associação Baiana de Imprensa – ABI, além de manter colaboração em revistas e jornais, foi responsável pela coluna Linha D’Água, sobre assuntos culturais, publicada aos domingos no jornal A Tarde, de Salvador, de 1984 a 2004. Recebeu os seguintes títulos e prêmios: Prêmio Arthur de Salles (Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia, 1969); Prêmio Casimiro de Abreu (Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, 1972); Medalha Castro Alves (Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel. Salvador, 1984); Medalha do Mérito Castro Alves (Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia, 1984); Personalidade Cultural (União Brasileira de Escritores – UBE. Rio de Janeiro, 1987); Medalha Maria Quitéria (Câmara dos Vereadores da Cidade do Salvador, 1996); Prêmio COPENE de Cultura e Arte (COPENE. Salvador, 1996); Troféu Catarina Paraguaçu (MAM e TGM. Salvador, 1997); e Prêmio Alejandro José Cabassa (UBE. Rio de Janeiro, 1998). Entre seus muito livros publicados estão: Marinhas — Salvador: Ed. Macunaíma, 1964. Sesmaria — Salvador: Ed. Imprensa Oficial da Bahia, Prêmio Arthur Salles, 1969. O livro dos Adynata — Salvador: Ed. Macunaíma, 1975. A ilha — Salvador: Ed. Macunaíma, 1975. O risco na pele — Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1979. A cidade — Salvador: Ed. Macunaíma, 1979. As purificações ou o sinal de talião — Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1981. A lenda do pássaro que roubou o fogo — Salvador: Ed. Macunaíma, 1983. Six poems, trad. Richard O’Connell — Salvador: Ed. Macunaíma, 1985. Os deuses lares — Salvador: Ed. Macunaíma, 1992. Femina — Salvador: Ed. Casa de Palavras/ COPENE, Prêmio COPENE Cultura e Arte, 1996. Poesia Reunida — Salvador: Ed. Academia de Letras da Bahia / Assembléia Legislativa, 2008.

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