Eu não sei
Nem poderia saber
Porque o que eu amei
Está dentro do teu ser
Que beleza de coração
Que acabo de conhecer
Inebria-me de paixão
Por nele também caber
Gosto de ti por seres assim
Gosto de ti porque gosto
E teu corpo fica afim
Se o meu ao teu encosto
Afim duma brincadeira
Que gostamos de fazer
Não é nenhuma asneira
Se os dois temos prazer
Dou-te beijos e abraços
E até outras coisas mais
Tapamos todos os espaços
E começamos a dar ais
Tem beleza o amor
Quando assim praticado
Com palavras de humor
Até o corpo fica salgado
Arrepiam-se as peles
Pelo trabalho dos dedos
E há quem seja tão reles
Que diz que isto não são enredos
São enredos e bem bonitos
Todos nisso podem crer
Nesses corpos que são de gritos
Eu o gosto de fazer
Armindo Loureiro – 10/02/2014 – 13H55
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