Olho nas águas escuras a correnteza que vagueia
Carregando o lixo das ilusões em direção ao mar
Onde desemboca imperfeições que me fazem chorar
As derradeiras lágrimas que me improvisam e me cerceiam...
Sento-me no alto de uma pedra... O rio parece infinito!
As horas perambulam vazias e eu ali, solitário
Assistindo ao desfecho crônico de mais um dia
E uma pergunta sem resposta entravada na mente...
Posso eu mesmo perdoar-me? De repente, chuva... estou livre!
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