(De “En el vuelo angelical de los lirios”. Edición primera: mayo 2008)
Acunaba el pensamiento
en el hueco de sus brazos
el recuerdo de un fracaso;
que, embriagado en el aliento
de aquel beso de silencio,
mi conciencia desveló.
¿Corazón, vas a su encuentro?
¡Sí, estoy vivo, tú has muerto!
El fantasma de los sueños
sólo está, Oh mujer hermosa,
su guadaña azul y rosa
separó el alma del cuerpo.
Yo, con su hálito en mi rostro,
fui deseo: aún soy polvo.
¿Corazón, vas a su encuentro?
¡Sí, estoy vivo, tú has muerto!
¿La Providencia? Es quien veo.
¿La Soledad? Es el hada
que en su rueca amor devana.
¿La Beldad? ¡Ay!, ente enfermo.
¿El Destino? Está en ti, Cloto.
¿Átropos? Luz en mis ojos.
¿Corazón, vas a su encuentro?
¡Si, estoy vivo, tú has muerto!
En el vuelo angelical de los lirios, 21, junio, 2015
MEDITERRÁNEO º(ª¿ª)*
À chuva
(de "no voo angélico dos lirios". Edição primeira: maio 2008)
Acunaba o pensamento
No vazio dos seus braços
A memória de um fracasso;
Que, borracho no encorajamento
Daquele beijo de silêncio,
A minha consciência revelou.
Coração, você está indo ao seu encontro?
Sim, estou vivo, você você morto!
O fantasma dos sonhos
Só está, oh mulher bonita,
Seu cutelo azul e rosa
Separou a alma do corpo.
Eu, com o seu fôlego em meu rosto,
Fui desejo: ainda sou pó.
Coração, você está indo ao seu encontro?
Sim, estou vivo, você você morto!
A Providência? É quem vejo.
A solidão? É o fizer
Que na sua rueca amor dar tratos.
A beldad? Ai!, Entidade doente.
O destino? Está em ti, cloto.
Átropos? Luz em meus olhos.
Coração, você está indo ao seu encontro?
Se, estou vivo, você você morto!
No voo angélico dos lirios, 21 Junho, 2015
Mediterrâneo º (ª ª)*
Nenhum comentário:
Postar um comentário