(Campinas, 11 de outubro de 1866 — Rio de
Janeiro, 28 de fevereiro de 1944) foi um advogado, professor, magistrado,
contista, cronista, poeta e memorialista brasileiro.
Participou,
desde o início, do grupo de escritores que fundaram a Academia Brasileira de
Letras.
Filho
do Dr. Rodrigo Otávio de Oliveira Meneses e de Luiza Langgaard, filha do médico
dinamarquês, estabelecido no Brasil, Dr. Theodoro Langgaard. Aos 5 anos veio,
com sua família, para o Rio de Janeiro. Estudou na na Faculdade de Direito de
São Paulo, onde se formou aos 20 anos, em 1886. Iniciou a vida pública na
magistratura, tendo sido nomeado, em 1894, secretário da Presidência da
República no governo de Prudente de Morais entre 1894 e 1896, quando começou a
lecionar na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do
Brasil.
Por
diversas vezes foi presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, entidade
que promoveu a criação da Ordem dos Advogados do Brasil, em 1930. Rodrigo
Otávio presidiu também a Sociedade Brasileira de Direito Internacional e membro
honorário e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Consultor-geral
da República (1911-1929), foi delegado plenipotenciário do Brasil em diversas
Conferências Internacionais, como as de Haia, para o Direito relativo à letra
de câmbio (1910 e 1912); de Bruxelas, para o Direito Marítimo (1909, 1910 e
1912); a Conferência Científica Pan-Americana de Washington (1916); da Paz, de
Paris (1919), tendo assinado o Tratado de Versalhes. Foi conferencista em
várias universidades - Paris, Roma, Varsóvia e Montevidéu. Foi também
vice-presidente na I Assembleia da Liga das Nações, em 1920.[2]
Em
decreto de 5 de fevereiro de 1929, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal
Federal, cargo que exerceu até aposentar-se em 7 de fevereiro de 1934.[3]
Casado
com Maria Rita Pederneiras, era pai do também acadêmico Rodrigo Otávio
Filho.[4]
Índice [esconder]
1
Academia Brasileira de Letras
2
Obras publicadas[5]
3
Referências
4
Ligações externas
Lorbeerkranz.pngAcademia
Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]
Foi
o fundador da cadeira 35 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono
Aureliano Tavares Bastos.
Obras
publicadas[5] [editar | editar código-fonte]
Obras
literárias e históricas
*Pampanos
— Versos, 1886
Poemas
e Idylios — Versos, 1887
Aristo
— Novela, 2ª edição, 1906, ed. da Renascença.
Sonhos
Funestos — Drama em verso, ed. Laemmert & Cia., 1895
Festas
Nacionaes — Capítulos de Historia, ed Alves & Cia
Bodas
de Sangue — Novela, Revista Brasileira, 1895.
A
Balaiada — Chronica histórica, ed. Laemmert & Cia, 1903.
Felisberto
Caldeira — Chronica dos tempos coloniaes ed Laemmert & Cia, 1900, 2ª
edição, Lisboa, Aillaud & Cia, 1921
A
Estrada — Drama, 1907, ed. da Renascença.
Le
Brésil, sa culture, son libéralisme - Conférence prononcé au Grand Theâtre de
Gèneve, le 15 novembre 1912. Genève, 1913
Águas
passadas — Novela, ed. Garnier & Cia, 1914.
A
Constituinte de 1823 — Memória apresentada ao Congresso de História Nacional.
Revista do Instituto Histórico, 1914
Vera
— Poema (edição de 50 exemplares), 1916.
Coração
de caboclo — Poema, EPoema, ed A Illustração, 1924.
Na
terra da virgem índia - Sensações do México. Conferência dada na Academia
Brasileira em 1923, Annuario do Brasil, 1924.
Obras
jurídicas
Os
successos de abril perante a Justiça Federal — Imprensa Nacional, 1893.
Direito
Federal — Preleções do dr. Juan M. Estrada, traduzidas e anotadas, ed. Alves
& Cia., 1897.
Do
Domínio da União e dos Estados segundo a Constituição Federal. Monographia
premiada pelo Instituto dos Advogados. Livraria Acadêmica Saraiva, 1924
Referências
Ir
para cima ↑ Pela grafia antiga, Rodrigo Octavio de Langgaard Menezes.
Ir
para cima ↑ Biblioteca virtual. Biografia de Rodrigo Octavio.
Ir
para cima ↑ Supremo Tribunal Federal. Ministros. Rodrigo Octavio de Langgaard
Menezes. Biografia.
Ir
para cima ↑ Hilton, Ronald. Who's Who in Latin America: Part VI, Brazil.
Stanford University Press, 1948, p.121.
Ir
para cima ↑ Rodrigo Octavio. Do Domínio da União e dos Estados segundo a
Constituição Federal. Monograhpia premiada pelo Instituto dos Advogados. 2ª ed.
consideravelmente augmentada. Livraria Acadêmica Saraiva & C Editores.
Largo do Ouvidor, 5-B. São Paulo, 1924.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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