quarta-feira, 20 de maio de 2020

Poesia De Quinta Na Usina: SONETO À Julieta dos Santos:


Lágrimas da aurora, poemas cristalinos 

Que rebentais das cobras do mistério! 
Aves azuis do manto auri-sidéreo... 
Raios de luz, fantásticos, divinos!... 
Astros diáfanos, brandos, opalinos, 
Brancas cecéns do Paraíso etéreo, 
Canto da tarde, límpido, aéreo, 
Harpa ideal, dos encantados hinos!... 
Brisas suaves, virações amenas, 
Lírios do vale, roseirais do lago, 
Bandos errantes de sutis falenas!... 
Vinde do arcano n’um potente afago 
Louvar o Gênio das mansões serenas, 
Esse Prodígio singular e mago!!...

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