Creio ainda em ti..
No santo sacramento
Do amor consagrado
Que um dia, enfim, juramos...
Com um sorriso nas manhãs
Quando riscava um sol nascente
E nossas manhãs brejeiras
Vinham os sonhos nos aquecer
E tão ternamente eu te namorava.
No entrelace das mãos
Entre risos e prosas
Chorar não era o meu dilema
Mas, já não somos risos nem prosa.
Nem a fonte do amor jurado
Quando o sacramento foi em vão
E a quimera virou desilusão.
Hoje somos restos...
Lembranças entre rabiscos,
Na foto amarelada...
Marcada pelo beijo meu.
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