quinta-feira, 25 de junho de 2020

Sexta na Usna: Poetas da Rede: Arivan Roque:

O pior de mim estava guardado
trancafiado no fundo das mais remotas memórias que um dia quis esconder
Já nem mais lembrava como era aquele ser
Irado com o mundo
Me enraivava em segundos
Bastasse ser indignado para que mesmo sem querer deixasse em evidência
O pior de mim aparecer
Por consequência
Eu sofria e fazia sofrer.
E hoje por minutos
Melhor dizendo milésimos de segundos
Fui pego de surpresa
Com espadas já outrora proibida
Que nos dias atuais além de ilegal
Tornou-se imoral
Devido a pandemia
O Covid assolando
Tanta gente sofrendo
Tanta gente morrendo
O perigo é real
Até às famílias que não foram afetadas diretamente
Sente
Porque não há sequer uma alma Vivente que não esteja mal!
Pois se de um lado estava pessoas em desespero
Lutando por suas vidas
Outras sofrendo sem nem um abraço poder dar e receber
Nem aquele aperto de mão caloroso
Nem aquela bênção pedida e concebida com todo amor e proteção
A pandemia não está só matando as pessoas
Mas, também gelando o coração
A dor está sendo tão grande
Que até os mais bem preparados profissionais de várias áreas e esferas
Estão com medo dela
A pandemia que chegou e pouco a pouco roubou nossa alegria
Hoje suspiramos por saúde
E choramos pelos que pelo covid 19 se contagia.
A dor está sendo tão grande
Que até os mais bem preparados profissionais de várias áreas e esferas
Estão com medo dela
A pandemia que chegou e pouco a pouco roubou nossa alegria
Hoje suspiramos por saúde
E choramos pelos que pelo covid 19 se contagia.
Está ruim para todo mundo
Porque se os desprovidos não tiverem como comprar e as suas contas pagar
Consequentemente os ricos e abastecidos não terá a quem vender
Atrelado a isso tudo
Nesses dias que já foram de alegrias antes da pandemia
A nossa festa junina era comemorada com suas comidas e bebidas típicas
Colhidas com mãos de pessoas que muitos não tiveram como numa Universidade adentrar
Mas são peritos no quesito
De a natureza respeitar
Pois aprenderam desde cedo
Que a terra que não for destruída se plantando com amor tudo dar.
Que fique claro
Não tenho nada contra as festas juninas
Achava até que nosso são João era pra lá de bom
Quando era orquestrado com aquele som
São João passou por aí
Se recepcionaram
Comiam
Bebiam
Dávamos risadas
Mas, fogueiras, fumaças
Fogos de artifícios
E a tão controversa espada
Num período desses!
Acho que não precisarei dizer mais nada...

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