quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Poesia de quinta na Usina: D'Araújo: Apenas eu:


Nem poeta, nem sonhador.
Apenas um louco que aceitou
A proposta de si mesmo
Em ladear seus pensamentos, desejos e ensejos.

Olhando o mundo do absurdo que hoje eu vejo.
Não me resta mais desejo apenas vê a escuridão
Diante os holofotes das
Heresias dos homens,
E a cortesia dos insanos.
Que nos leva a doces enganos.

A indiferença das diferenças
Entre o acaso e o óbvio
A corrida em direção ao inexistente nos torna presentes.

Enfileirados na mesma empática situação do saber
Onde podemos chegar se não ao fim de algo
Que nem se quer começou.
E assim quem sabe um dia eu poderei ser
Apenas eu...

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