Filha do céu, a pura crença é isto Que eu vejo em ti, na vastidão das cousas,
Nessa mudez castíssima das lousas, No belo rosto sonhador do Cristo.A crença é tudo quanto tenho visto Nos olhos teus, quando a cabeça pousas
Sobre o meu colo e que dizer não ousas
Todo esse amor que eu venço e que conquisto.
A crença é ter os peregrinos olhos Abertos sempre aos ríspidos escolhos;
Todo esse amor que eu venço e que conquisto.
A crença é ter os peregrinos olhos Abertos sempre aos ríspidos escolhos;
Tê-los à frente de qualquer farol
E conservá-los, simplesmente acesos Como dois fachos
E conservá-los, simplesmente acesos Como dois fachos
— engastados, presos Nas radiações prismáticas do sol!
Nenhum comentário:
Postar um comentário