Ajoelhada
me chora a alma...
De
forma intermitente!...
Me
salva do marasmo... Acalma-me.
Pensei
que fosse meu ego...
Sem
ao menos um por que...
Não
permitais que eu fique cego!
Meu
ser ainda neófito de amor
Clama
nitente pela aglutinação
De
nossos corpos!... Mas sem dor.
Ensina-me
a fórmula vã!...
Quero
ser e não estar...
Todo
amor que puder. Não ao divã...
O
calafate do meu coração
Já
não encouraça mais nada!
Nem
a minha frágil mansidão
Encanto!...
Fugaz, medroso...
Ainda
há pureza!... Talvez beleza!
Ah!
Que confusão... Por Deus!... Laborioso...
Faz-me
eterno em sentimento!
Num
amor verdadeiro...
Não
por um breve momento...
Dê-me
a chance de um verso!
Quem
sabe uma rima eu teço?...
...No
mundo que prezo só me resta o anverso!
FERNANDO
LEAL
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