Eu
não deixo meu ranchinho nem que ele venha a despencar, não saio desse cantinho
nem que seja pra num bangalô morar.
Aqui
quando ráia a alvorada e a passarada começa a cantar, os inhambú piá e as
galinhas no terreiro ciscar... pego minhas varinhas e vou pro riacho pescar.
À
noite quando a lua no céu poe-se a vagar e as estrelas a brilhar...
sento
num banquinho e sob os acordes da minha violinha, encantadas historinhas pras
crianças ponho me a contar.
Foi
aqui que eu nasci e aqui quero ficar...peço a ti ó meu Deus! Só permita que eu
sáia desse meu cantinho; quando fechar as minhas pálpebras e para o céu eu for
morar.
(Jackson
Costa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário