Sentidos
do tempo, sentidos d'amor,
De
vida, ternura devoradora
Num
mar aberto, de afectos de calor,
Sorrisos
abertos, paixão libertadora
Ecoavam,
nos segredos de um coração
Amado,
ausente, mas abandonado
Por
palavras destemperadas e sem acção,
Caídas
no vácuo de um sonho acabado
Num
mar de tempestades e de bonanças
Perfumadas,
mudas e sem esperanças,
Corriam
marés sem tempero, sem afago...
Nas
pálpebras plenas de mil doçuras
Ardentes
de sombras e de loucuras
De
um poeta, em espírito acordado.
Jaime
Lopes - In "Memórias do Futuro"
(Reservados
os Direitos de Autor)
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