Nas
tuas triviais xilografias
Nas
tuas vãs abstrações
Quasímodas
Eu
não sou eu mesma
Eu
sou outra coisa qualquer
Ao
teu dispor
***
Nas
tuas xilografias digitais
Eu
sou um objeto inanimado
Qualquer
Eu
não sou mais eu mesma
***
No
frescor surreal
Da
minha dourada alvorada rubra
Eu
posso mergulhar
Os
meus diáfanos pés descalços
Nas
areias ebúrneas
De
uma praia imaginativa
E
os ventos alísios
Flainam
o trigal dos meus cabelos
Nessa
hora derradeira
Eu
sou eu mesma
Por
fim
Samuel
da Costa
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