155.
"Escrevo demorando-me nas palavras,
como por montras onde não vejo, e são meios-sentidos,
quase-expressões o que me fica, como cores de estofos que não vi o que são,
harmonias exibidas compostas de não sei que objectos.
Escrevo embalando-me, como uma mãe louca a um filho morto."
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