quinta-feira, 1 de abril de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Alberto Sá:

 


O amor que trago

O amor que sinto é tímido e reservado

É estranho

É o amor que trago

É o bater de alguém que vive dentro do meu peito

É a saudade

O amor que trago...

Quer ser doce… Ser verdade

Um sopro de vida, um gesto perfeito

É o amor que trago

O amor…

Uma voz

Um olhar

Uma palavra escrita em poesia…

Uma flor

Sóis vós

É a luz do dia

O amor de quem sabe amar

É o amor que trago

Difícil falar deste amor na sua definição

Sem disfarce, sem ilusão

Transportar para o meu papel

E ao ler... Pedir que me acompanhe no tempo

Poder sentir que lhe dou oportunidade

A capacidade

De se diluir em aromas… Ser mel

Voar pelos sentidos… Ser vento

Escrevi no papel

O amor…

O amor que sinto… É ser o anjo que fala

Tímido, reservado… Mas sem pudor

Ser amor… Na palavra de um sussurro que não cala

É o amor que trago

Quando no toque suave

Sinto o voo da ave

E te digo… Te amo

Quando no toque do vento

Sinto o alimento

E te digo… Não me engano

Quis… Quero e continuarei a querer

Um amor

Um amor que trago...

Que não quer despedida

Que me chegue em luz, em raios de linda cor

O meu amor… O meu ser

A minha vida

É o amor que trago

José Alberto Sá

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