sábado, 4 de setembro de 2021

Domingo na Usina: Biografias: Ndalu de Almeida:

 


Ndalu de Almeida (Luanda, 5 de Julho de 1977), popularmente conhecido como Ondjaki, é um poeta e escritor angolano.
Filho do comandante Júlio de Almeida,[1] estudou em Lisboa onde se licenciou em sociologia, continuando os seus estudos em Lisboa. Fez o doutoramento em estudos africanos em Itália em 2010. Obteve o segundo lugar no prémio António Jacinto realizado em Angola, e publica o primeiro livro.
Depois de estudar por seis meses em Nova Iorque na Universidade de Colúmbia, filma com Kiluanje Liberdade o documentário Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda.[2]
Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura. Ele aproveitou sua estadia em Lisboa para cursar teatro amador, optando depois por uma especialização profissional.
As suas obras foram traduzidas para diversas línguas, entre elas francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Como por exemplo "a bicicleta que tinha bigodes". Em 2000, o grande poeta conquistou a segunda posição no concurso literário angolano António Jacinto, e lançou seu primeiro volume poético, Actu Sanguíneu. Ele integra antologias de cunho internacional, publicadas no Brasil, Uruguai e em Portugal. Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2007, pelo seu livro Os da Minha Rua. Recebeu, na Etiópia, o prémio Grinzane por melhor escritor africano de 2008.
Em Outubro de 2010 ganhou, no Brasil, o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Juvenil, com o romance Avó Dezanove e o Segredo do Soviético. O Jabuti é um dos mais importantes prémios literários brasileiros atribuído em 21 categorias.[3] Em 2013, recebeu o Prémio Literário José Saramago por seu romance Os Transparentes.[4]
Atualmente, já não mora no Brasil, mas sim em Luanda, Angola.[5]
Obras

Poesia

Actu Sanguíneu (poesia, 2000)

Há Prendisajens com o Xão (poesia, 2002)

Materiais para confecção de um espanador de tristezas (poesia, 2009)

dentro de mim faz Sul, seguido de Acto sanguíneo (poesia, 2010)

Os modos do mármore (poesia, Galiza, 2015)

Há gente em casa (poesia, PT, 2018)

Contos

Momentos de Aqui (contos, 2001)

E se Amanhã o Medo (contos, 2005)

Os da minha rua (contos, 2007)

Sonhos azuis pelas esquinas (contos, Portugal, Caminho, 2014)

O céu não sabe dançar sozinho (contos, Brasil, Língua Geral, 2014)

Infanto-juvenil

Ynari: A Menina das Cinco Tranças (infantil, 2004)

O leão e o coelho saltitão (infantil, 2008)

O voo do Golfinho (infantil, 2009)

a bicicleta que tinha bigodes (juvenil, 2011)

Nenhum comentário:

Postar um comentário