AGRILHOADA
Nunca se cala um verso altivo
Nunca se prende alma que sonha
No meu convento
O silêncio se ergue com frieza!
A noite se quebra com clareza
E sonhos devaneios
Povoam mundos alheios
Testemunho lugares que a mente
improvisa
Saboreio tudo que é doce no pensamento
Ando em mil estações da vida
Sou livre em minhas aventuras poéticas
Vivo um passado ainda não vivido
Sou trapezista da vida pelo ar
Sou um mundo a-parte suspenso
Um barco de papel entregue a paisagem
Sou moinho de vento as profundezas do
mar
Sou no pensamento
Aquele que rema incansável
A estrada de um sonho indomável
Luís poeta ( UM MUNDO A-PARTE)
©Direitos reservados
Do diário 7 (suspiros de um
prisioneiro)
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