quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Luís poeta:

 


AGRILHOADA

Nunca se cala um verso altivo

Nunca se prende alma que sonha

No meu convento

O silêncio se ergue com frieza!

A noite se quebra com clareza

E sonhos devaneios

Povoam mundos alheios

Testemunho lugares que a mente improvisa

Saboreio tudo que é doce no pensamento

Ando em mil estações da vida

Sou livre em minhas aventuras poéticas

Vivo um passado ainda não vivido

Sou trapezista da vida pelo ar

Sou um mundo a-parte suspenso

Um barco de papel entregue a paisagem

Sou moinho de vento as profundezas do mar

Sou no pensamento

Aquele que rema incansável

A estrada de um sonho indomável

Luís poeta ( UM MUNDO A-PARTE)

©Direitos reservados

Do diário 7 (suspiros de um prisioneiro)

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