NA JANELA
Olhas o céu, quando declina a hora...
A brisa, com frescor, te acaricia…
A brisa em tua fronte é uma sonora,
murmurante, suave poesia...
Olhas o céu, ensombrecido agora...
A lua lentamente se anuncia…
E eleva o teu olhar... Um olhar que ora
aos sinos de uma triste Ave Maria...
Olhas o céu... Um apogeu perfeito…
Profundo céu... Misterioso assim…
Cabelos soltos, crucifixo ao peito,
envolta nos perfumes do jardim…
Olhas o escuro céu de encantos feito…
Parece que te chama o céu sem fim...
(Paulo Maurício G Silva)
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