quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Maurício G Silva:



 NA JANELA

Olhas o céu, quando declina a hora...

A brisa, com frescor, te acaricia…

A brisa em tua fronte é uma sonora,

murmurante, suave poesia...

Olhas o céu, ensombrecido agora...

A lua lentamente se anuncia…

E eleva o teu olhar... Um olhar que ora

aos sinos de uma triste Ave Maria...

Olhas o céu... Um apogeu perfeito…

Profundo céu... Misterioso assim…

Cabelos soltos, crucifixo ao peito,

envolta nos perfumes do jardim…

Olhas o escuro céu de encantos feito…

Parece que te chama o céu sem fim...

(Paulo Maurício G Silva)

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