Hordas de Anjos titânicos e altivos, Serenos, colossais,
flamipotentes, De grandes asas vívidas, frementes,
De formas e de aspectos expressivos.
Passam, nos sóis da Glória redivivos,
Passam, nos sóis da Glória redivivos,
Vibrando as de ouro e de Marfim dolentes,
Finas harpas celestes, refulgentes,
Da luz nos altos resplendores vivos.
E as harpas enchem todo o imenso espaço
Da luz nos altos resplendores vivos.
E as harpas enchem todo o imenso espaço
De um cântico pagão, lascivo, lasso, Original,
pecaminoso e brando...
E fica no ar, eterna, perpetuada
E fica no ar, eterna, perpetuada
A lânguida harmonia delicada
Das harpas, todo o espaço avassalando.
Das harpas, todo o espaço avassalando.
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