De novo o delírio
Outra vez o labirinto.
Acordo numa pensão barata
sacudido
pelos braços fortes de luaname
deitei-me
sóbrio, acordei ébrio
embebedei-me
apenas com a fúria animal de luaname
titubeante
vou à janela
admiro
todos os prédios da grande cidade
invejo
os sem lar
que
não possuem motivos, nem laços para regressar
rio-me
de todo o turbilhão de gente
gargalho
com os sem-lar.
.
M.PIPER
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