Alegres
campos, verdes arvoredos, claras e frescas águas de cristal, que em vós os
debuxais ao natural, discorrendo da altura dos rochedos;
Silvestres
montes, ásperos penedos, compostos em concerto desigual, sabei que, sem licença
de meu mal, já não podeis fazer meus olhos ledos.
E,
pois me já não vedes como vistes, não me alegrem verduras deleitosas, nem águas
que correndo alegres vêm.
Semearei
em vós lembranças tristes, regando-vos com lágrimas saudosas, e nascerão
saudades de meu bem.
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