— Os Trópicos
pulando as palmas batem...
Em pé nas ondas
— O Equador dá vivas!...
Ao estrídulo
solene dos bravos! das platéias,
Prossegues
altaneira, oh! ídolo da arte!...
— O sol pára o
curso p'ra bem de admirar-te
— O sol, o
grande sol, o misto das idéias!...
A velha natureza
escreve-te odisséias...
A estrela, a
nívea concha, o arbusto... em toda a parte
Retumba a doce
orquestra que ousa proclamar-te
Assombro do
ideal, em duplas melopéias!
Perpassam vagos
sons na harpa do mistério Lá, quando no proscênio te ergues imperando
— Oh! Íbis
magistral do mundo azul — sidéreo!
Então da
imensidade, audaz vem reboando
De palmas o
tufão, veloz, febril, aéreo
Que cai dentro
das almas e as vai arrebatando!...
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