Ninguém vê
ninguém anda mais
longe dos segredos do céu
se afastam da luz que chega como linha certeira
Escondo a ponta dos dedos na varanda escura
como uma estrela clandestina
me afasto das psicodelias humanas confusas
como um segredo
não posso ser exposta
O fardo pesado faz as esguias do coração cortarem
poderia construir um universo
e o mundo poderia desaparecer
porque ninguém sabe o que se revela atrás dos lentes latentes
ninguém anda mais
não olham as estrelas em forma de relógio
avisando que o dia está próximo
mas ninguém vê
ninguém anda mais.
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