Com a evolução dos tempos, já podemos entender
que a multiplicidade e diversidade sexual, vai muito alem da escolha, opção ou
mesmo à orientação por definição da sexualidade.
Para um bom observador depois de
décadas de diálogos, leituras e acompanhamentos.
Fica cada vez, mas evidente e
inevitável à constatação na semelhança dos fatores que direcionam o ser humano
para suas afinidades de desejos, necessidades e práticas sexuais.
Claro que não pretendo aqui
estabelecer um paralelo sobre o estudo da sexualidade, nem tão pouco criar,
confirmar ou contestar qualquer estudo ou tese sobre o assunto.
Mas ao logos dos tempos é inevitável notar que existem fortes traços de
que evidenciam
Que o comportamento sexual humano,
vai muito alem da simples escolhas dos seus tutores pela sua orientação, ou
mesmo por uma escolha isolada.
A breve linha tênue que separa os
desejos e as necessidades da raça humana nos remete inevitavelmente aos nossos
antepassados e suas organizações sociais ainda na era primitiva.
Sendo um pouco, mas observador em
relação aos nossos irmãos primatas em suas hierárquicas podemos facilmente
observar que em todo o bando, apenas a um macho predominante acasala com todas
as fêmeas escolhidas pelo mesmo.
Se garantido assim a continuidade
da espécie com o nascimento de filhos mais saudáveis.
Na outra ponta, cria-se uma legião
paralela de abnegados de ambos os sexos.
Como nenhuma criatura conseguiu
fugir ou se quer negar os seus desejos e necessidades fisiológicas, as
exposições constantes dos atos.
Tornou-se inevitável a evolução
involuntária dos instintos, entre os seres do mesmo sexo.
Como forma de compensação pelo
trauma da exclusão do grupo predominante.
E nem mesmo os milhões de anos e a
evolução da espécie humana foi capaz de eliminar este dispositivo de
compensação.
Então, não na totalidade, mas na grande maioria dos casos, quando o ser humano sofre uma invasão, ou violação
da sua intimidade, assim como quando se sente excluído do seu grupo social,
Este
dispositivo de alguma forma é ativado involuntariamente.
É
como se a natureza fosse criando novos caminhos para preservar os membros
considerados mais fracos da espécie.
Diante
estes traumas se estabelece esta multiplicidade da conduta sexual.
O
grande enigma está em descobrir se existe alguma ação voluntária ou
involuntária que seja capaz de ativar ou desativar este dispositivo tão primitivo do ser
humano.
Mesmo
porque, acho isso absolutamente desnecessário, pois tal postura de longe
compromete a perpetuação da espécie, e sequer constitui qualquer desequilibrio social.
A multiplicidade está loge de ser considerada uma ameça, mas isso a capacidade da especie de se adaptar a situações adversas, e se reoganizar diante da da nescessidade do seu meio.
É apenas a natureza agindo na condução da sua própria especie.
D'Araujo.
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