domingo, 3 de julho de 2022

Crônicas De Segunda Na Usina:D'Araujo:Sexualidade; muito alem do desejo da opção ou orientação:


         Com a evolução dos tempos, já podemos entender que a multiplicidade e diversidade sexual, vai muito alem da escolha, opção ou mesmo à orientação por definição da sexualidade.
Para um bom observador depois de décadas de diálogos, leituras e acompanhamentos.
Fica cada vez, mas evidente e inevitável à constatação na semelhança dos fatores que direcionam o ser humano para suas afinidades de desejos, necessidades e práticas sexuais.
Claro que não pretendo aqui estabelecer um paralelo sobre o estudo da sexualidade, nem tão pouco criar, confirmar ou contestar qualquer estudo ou tese sobre o assunto.
    Mas ao logos dos tempos é inevitável notar que existem fortes traços de que evidenciam
Que o comportamento sexual humano, vai muito alem da simples escolhas dos seus tutores pela sua orientação, ou mesmo por uma escolha isolada.
A breve linha tênue que separa os desejos e as necessidades da raça humana nos remete inevitavelmente aos nossos antepassados e suas organizações sociais ainda na era primitiva.
Sendo um pouco, mas observador em relação aos nossos irmãos primatas em suas hierárquicas podemos facilmente observar que em todo o bando, apenas a um macho predominante acasala com todas as fêmeas escolhidas pelo mesmo.
Se garantido assim a continuidade da espécie com o nascimento de filhos mais saudáveis.
Na outra ponta, cria-se uma legião paralela de abnegados de ambos os sexos.
Como nenhuma criatura conseguiu fugir ou se quer negar os seus desejos e necessidades fisiológicas, as exposições constantes dos atos.
Tornou-se inevitável a evolução involuntária dos instintos, entre os seres do mesmo sexo.
Como forma de compensação pelo trauma da exclusão do grupo predominante.
E nem mesmo os milhões de anos e a evolução da espécie humana foi capaz de eliminar este dispositivo de compensação.
Então, não na totalidade, mas na grande maioria dos casos, quando o ser humano sofre uma invasão, ou violação da sua intimidade, assim como quando se sente excluído do seu grupo social,
Este dispositivo de alguma forma é ativado involuntariamente.
É como se a natureza fosse criando novos caminhos para preservar os membros considerados mais fracos da espécie.
Diante estes traumas se estabelece esta multiplicidade da conduta sexual.
O grande enigma está em descobrir se existe alguma ação voluntária ou involuntária que seja capaz de ativar ou desativar este dispositivo tão primitivo do ser humano.

Mesmo porque, acho isso absolutamente desnecessário, pois tal postura de longe compromete a perpetuação da espécie, e sequer constitui qualquer desequilibrio social. 
A multiplicidade está loge de ser considerada uma ameça, mas isso a capacidade da especie de se adaptar a situações adversas, e se reoganizar diante da da nescessidade do seu meio.
É apenas a natureza agindo na condução da sua própria especie.

D'Araujo.

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