Parece que
nasceste, oh! pálida divina,
Para seres o
farol, a luz das puras almas!...
Parece que ao
estridor, ao frêmito das palmas
Exalças-te feliz
à plaga cristalina!...
Parece que se partem, angélica Bambina,
Às campas glaciais dos Tassos e dos Talmas,
Lá quando no tablado as turbas
sempre calmas
Transmutas em vulcão, em raio que fulmina!...
E quando majestosa, em
lance sublimado Dardejas do olhar,
olímpico, sagrado Mil chispas ideais,
titânicas, ardentes!...
Então sente- se n'alma o trêmulo nervoso
Que deve ter o mar, fantástico, espumoso
Nos
grossos vagalhões, indômitos, frementes!!...
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