As correntes que outrora escravizavam
Almas alheias
Foram - se com os navios negreiros
Que submergiram em um vale de lágrimas
Restou o dinheiro
Que hoje torna homens de almas puras
Em escravos de uma consciência imaginária
Com artifícios incoerentes.
Voltaram-se as correntes
Que nem mesmo a gente quer acreditar
E às vezes chego a pensar que o Criador
Não escuta tanta dor neste imenso calor
E o ardor que chega a ser desumano
Por quê? Tanto engano.
E um ser a ladear faíscas de esperanças
No romper da aurora
De novos sonhos de liberdade
Pelo sangue derramado.
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