Moça cristã das solidões antigas, Em que áurea folha reviveu teu nome?
Nem o eco das matas seculares, Nem a voz das sonoras cachoeiras,
O transmitiu aos séculos futuros.
Assim da tarde estiva às auras frouxas Tênue fumo do colmo no ar se perde;
Nem de outra sorte em moribundos lábios A humana voz expira.
O horror e o sangue Da miseranda cena em que,
de envolta Co’os longos, magoadíssimos suspiros,
Cristã Lucrécia, abriu tua alma o vôo Para subir às regiões celestes,
Mal deixada memória aos homens lembra. Isso apenas; não mais;
teu nome obscuro, Nem tua campa o brasileiro os sabe.
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