Sinto
saudades
da
minha janela
virada
ao mar
aonde
sol nascia
e
se havia de deitar
Sinto
saudades
de
sorrir pela janela
respirar
a maresia
olhar
o azul céu,
e
aquela sinfonia
De
ouvir grasnar
Gaivotas
ao redor
e
olhar o sol
que
ao entardecer
no
mar adormecia
anunciando
um
novo dia
Com
lágrimas no olhar
olho
da janela
não
vejo o mar
o
por do sol
somente
estrelas
ao
anoitecer
quando
repouso a escrever
Olho
o horizonte
não
vejo o monte
gaivotas
à deriva
buscando
a fonte
da
minha janela
com
coração contrito
já
não é bela
a
vida porque grito
Somente
a lua
negra
e escura
fugaz
estrela
sempre
procura
da
noite bela
daquela
altura
no
meu olhar
no
escuro breu
sinto
pulsar
o
peito teu.
Rosa
Maria Santos
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