Já
me vou
e
nem sei ao menos
onde
chegar.
Mas
sei que me alimento do movimento,
do
instante que sucede
toda
a inércia,
da
possibilidade de ser
aquilo
que meus passos
ousarem
me levar.
Conduzo
a vontade
de
ser conduzido pelo vento,
em
cada sopro matinal
à
procura do sol.
E
é por isso que ando.
Se
errante, itinerante,
delirante
no caminhar
que
diferença faz?
Ao
somar-me às distâncias
do
porvir,
vou
conquistando lonjuras,
bebendo
as águas
de
outros oceanos,
saciando
a minha sede ...
e
me fartando de infinitos.
©️ Leonardo do Eirado Silva Gonçalves
Direitos
Reservados.
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