Tristonho
é o dia que amanhece sem a luz solar,
Assim
são os meus olhos sem os teus poder olhar,
Sem
água as arvores ficam a murchar,
Lânguido
o meu corpo sem o teu poder tocar.
Mórbida
se faz a noite sem o brilho do luar,
Esquálido
o meu ser pelas ruas a vagar,
Sem
sal meu alimento não tem sabor,
Sem
tua alma a minha se enche de torpor.
Com
você o presente não conhece o passado,
Mas
sem você o futuro é um mero antepassado,
Verbo
sem tempo e sem pronome.
Perfume
mítico de exótica essência,
Efêmera
vida de singular existência,
O
eu e o você que jamais voltará a nós.
Autor:
Raimundo Dálio de Albuquerque
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(Direitos reservados - Obra registrada e protegida por lei.) **
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Imagem retirada da internet.
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