Cresci.
Apaguei
de mim as marcas insanas
que
causavam piedade até nas flores.
Transformei
meus gestos em manifestos.
Com
trombetas de alegria
viajo
aos quatro ventos anunciando minha
nova
etnia.
Tornei-me
cética...
eclética...
Comparando
meus estigmas
com
as pretensões atingidas,
sou
a borboleta dos prados vadios,
uma
onça parida ou no cio,
uma
cachoeira derramando seus temores.
A
caminho do rio
deságuo
todas minhas dores
protegendo
minha alma do frio.
Eu,
Rose Hoje,
enfrento
minhas dúvidas
na
expectativa de dias mais sólidos.
Mudei
sem medo de mudar.
Nessa
marcha hospitaleira
corro
e atravesso córregos.
Vou
na ânsia de me encontrar;
Liberta,
certa...
Sou
o "Agora" com o sinônimo de "Já."
**Nathan
de Castro*
Nenhum comentário:
Postar um comentário