SONETO
Para que nesta vida o espírito esfalfaste Em vãs meditações,
homem meditabundo?! Escalpelaste todo o cadáver do mundo
E, por fim, nada achaste... e, por fim, nada achaste!
A loucura destruiu tudo que arquitetaste
E a Alemanha tremeu ao teu gemido fundo!...
De que te serviu, pois, estudares, profundo,
O homem e a lesma e a rocha e a pedra e o carvalho e a haste?!
Pois, para penetrar o mistério das lousas, Foi-te mister sondar
E, por fim, nada achaste... e, por fim, nada achaste!
A loucura destruiu tudo que arquitetaste
E a Alemanha tremeu ao teu gemido fundo!...
De que te serviu, pois, estudares, profundo,
O homem e a lesma e a rocha e a pedra e o carvalho e a haste?!
Pois, para penetrar o mistério das lousas, Foi-te mister sondar
a substância das cousas Construíste de ilusões um mundo diferente,
Desconheceste Deus no vidro do astrolábio E quando a ciência vã te
Desconheceste Deus no vidro do astrolábio E quando a ciência vã te
proclamava sábio A tua construção quebrou-se de repente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário