
O ÉBRIO
Bebi! Mas sei porque bebi!... Buscava Em verdes nuanças de miragens,
ver Se nesta ânsia suprema de beber, Achava a Glória que ninguém achava!
E todo o dia então eu me embriagava -- Novo Sileno,
E todo o dia então eu me embriagava -- Novo Sileno,
-- em busca de ascender A essa Babel fictícia do Prazer
Que procuravam e que eu procurava.
Trás de mim, na atra estrada que trilhei, Quantos também,
Que procuravam e que eu procurava.
Trás de mim, na atra estrada que trilhei, Quantos também,
quantos também deixei,
Mas eu não contarei nunca a ninguém .
A ninguém nunca eu contarei a história Dos que, como eu,
A ninguém nunca eu contarei a história Dos que, como eu,
foram buscar a Glória E que, como eu, irão morrer também .
Nenhum comentário:
Postar um comentário