quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo: Eis que tu és:

 



É meu fel meu céu minha perdição
Minha razão ou inconseqüência
Ou mesmo a minha demência
A esperança de um futuro inexistente.

Eis a doença que não cura a loucura do irreal.
Eis que tu és a vida que não vem à morte que nunca chega
A felicidade que não se alcança a eterna dança
Da alma vadia, ou até mesmo
A alegria tardia.

Eis o sonho em desarmonia que nunca cessa......

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