MARES,
TERRAS, ARES
Gente
profunda
nas
profundezas da pele
Na
superfície do sangue
salgado
de sede
É
mar na ponta da língua,
é
amar pelas ondas
Ser
marítimo, ser mais íntimo,
ser
possível
Seres
submersos
na
submersão dos ares
Que
desvendam os céus
se
tornando celestes
Podem
ver as trilhas
onde
as águas inundam
No
mesmo mundo
que
o hoje mundana
Nas
estranhas terras
que
o futuro terrena
Viver
é saber que
bem
pouco se sabe
É
nadar cavalgadas
pelas
pistas do tempo
Sem
coices ao vento,
vencendo
obstáculos
E na
aparência dos mares
ser
cavalo marinho
Yrto
Mourão
Nenhum comentário:
Postar um comentário