AMOR VERDADEIRO
O amor, enquanto amor perdidamente,
Ocorre uma vez só na vida inteira;
Qual chama que flameja para sempre,
Que se alteia de si mesma verdadeira.
E vive do que possa eternamente,
Sem limite no tempo por barreira,
Se se ama não se pode do que sente,
Livrar-se desse amor quanto nem queira.
Se choras pelo amor acontecido,
E te lamentas porque não vingado,
Se tenha o mesmo desaparecido;
É viável que por causa desse estado,
Que na alma te tem posto por perdido,
Tivesse nem ao menos começado!
João Urague Filho
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