sábado, 19 de junho de 2021

Domingo na Usina: Biografias: César Abraham Vallejo Mendoza:

 


César Abraham Vallejo Mendoza (Santiago de Chuco, 16 de março de 1892 – Paris, 15 de abril de 1938) foi um poeta de tendência vanguardista, unanimamente considerado pela crítica especializada como um dos maiores poetas hispano-americanos do século XX e o maior poeta peruano,[1] tendo sido também contista, romancistaista, dramaturgo e ensaísta. Conforme o escritor uruguaio Mario Benedetti,[2] é o mais influente poeta das letras hispano-americanas na atualidade, juntamente com Pablo Neruda, poeta que costumava se referir ao peruano como melhor poeta do que ele próprio.
Chamado por Eduardo Galeano de "o poeta dos vencidos",[3] sendo neto de mulheres indígenas, toda sua vida foi marcada por uma condição de pobreza, desamparo, e de mestiço e militante de esquerda perseguido. Tendo seu pai um emprego razoável, porém uma família numerosa, não possuía renda para dar uma vida confortável aos filhos. Em 1910 ingressa na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Trujillo, mas não consegue se formar por falta de dinheiro, passando a se manter como tutor do filho de um fazendeiro e em outros empregos, como assistente na administração de uma fazenda de açúcar. A miséria vista durante esta época marcou suas posições políticas.
Consegue, finalmente, em 1915, se formar como professor em Trujillo, mas tem que mudar-se para a cidade de Lima em função de problemas amorosos. Tendo conseguido um cargo de diretor em uma escola de Lima, nesta época conheceu o conhecido poeta anarquista Manuel González Prada e publicou seu primeiro livro, "Los Heraldos Negros", que teve boa acolhida.
Demitido em 1920, em visita a sua cidade Natal e, em meio a uma confusão na qual uma autoridade sofreu um disparo, quando executava um trabalho para o sub-prefeito local, foi preso injustamente por quase três meses, sob acusação de ser o instigador intelectual da revolta, apesar de protestos de intelectuais.
Voltando a Lima após a prisão, em liberdade condicional, em 1922 publica o vanguardista livro de poemas "Trilce", escrito no cárcere, com uma tiragem de apenas 200 exemplares, pelos quais o poeta pagou, por cada um, um custo muito mais alto que o preço de venda....
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