
Alain Mabanckou (Pointe-Noire, República do Congo, 24 de fevereiro de 1966) é um escritor congolês, com dupla nacionalidade franco-congolês.
Estudou Direito en Brazzaville e, posteriormente, na França. Após concluir a pós-graduação na Universidade Paris-Dauphine, trabalhou durante vários anos em importantes multinacionais francesas antes de se consagrar por completo à literatura. Reside nos Estados Unidos, como professor convidado desde 2002; inicialmente como professor de literatura francófona e de "escrita criativa" na Universidade de Michigan e, mais recentemente, na Universidade de Califórnia (UCLA), com disciplinas de literatura francófona.
É autor de doze romances, seis livros de poesia, dois livros infanto-juvenis e de diversos relatos que são publicados em distintos periódicos como Le Figaro (Paris), Le Soir (Bruxelas) e em duas obras coletivas: Relatos de África ("Nouvelles d’Afrique") em 2003 e Visto desde a Lua, relatos otimistas ("Vu de la lune, Nouvelles optimistes") em 2005.
Em 2006, com o romance Memorias de porco-espinho, conseguiu o importante prêmio Renaudot. Em 2008, Mabanckou traduziu do inglês para o francês a obra de Uzodinma Iweala, um escritor nigeriano considerado como um jovem prodígio da literatura norte-americana.
Entre 2015 e 2016, o escritor lecionou no Collège de France na cadeira de Criação artística, com o curso intitulado de Letras negras: das trevas à luz (transformado em livro posteriormente).
Em 2018 veio ao Brasil para participar da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty).
Obras
Romances
1998 : Azul, branco, vermelho ("Bleu Blanc Rouge")
2001 : E só Deus sabe como durmo ("Et Dieu seul sait comment je dors")
2002 : Os netos negros de Vercingetorix ("Les Petits-fils nègres de Vercingétorix")
2003 : African Psycho
2005 : Copo Quebrado ("Verre cassé"), Rio de Janeiro: Editora Malê, 2018. Tradução Paula Souza Dias Nogueira.
2006 : Memórias de porco-espinho ("Mémoires de porc-épic") Rio de Janeiro: Editora Malê, 2017. Tradução Paula Souza Dias Nogueira.
2009 : Black Bazar ("Black Bazar"), Rio de janeiro: Editora Malê, 2020. Tradução Paula Souza Dias Nogueira.
2010 : Amanhã farei vinte anos ("Demain j'aurai vingt ans")
2012 : Cale-se e morra ("Tais-toi et meurs")
2013 : Luzes de Ponta-Negra ("Lumières de Pointe-Noire")
2015 : Moisés Negro ("Petit Piment"), Rio de Janeiro: Editora Malê: 2020. Tradução Paula Souza Dias Nogueira.
2018 : As cegonhas são imortais ("Les Cigognes sont immortelles").
fonte de origem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alain_Mabanckou
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