Morava num palácio — estranha Babilônia De arcadas colossais,
de impávidos zimbórios, Alcovas de damasco e torreões marmóreos,
Volutas primorais de arquitetura jônia.
Assim, quando surgia em meio aos peristilos Descendo, qual mulher de Séfora,
vaidosa, Envolta em ouropéis, em sedas, luxuosa, Cercavam-na do belo os místicos sigilos!
E quando nos saraus, assim como um rainúnculo, O lábio lhe tremia e o olhar, vivo carbúnculo, Vibrava nos salões, como uma adaga turca,
Ou como o sol em cheio e rubro sobre o Bósforo,
— Nos crânios os Homens sentiam ter mais fósforo...
Ao vê-la escultural no passo da Mazurka...
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