Reunião para produção de material destinado a cursos de ca- pacitação, e daquelas em que todos estão muito atarefados. E eu só observando o que é dito por cada um, pois estava parti- cipando de outra agenda e cheguei ao meio do trabalho. Além de mim, estavam presentes um marmanjo e duas madames.
De repente, começa o seguinte diálogo entre estas três
pessoas:
- Madame 1 para Marmanjo – Você tem aquele negócio
que coloca aqui (e aponta para a entrada do notebook)?
- Marmanjo – Tenho.
- Madame 1 – É da cabeça grande ou pequena?
- Marmanjo – É média.
- Madame 1 – Deixa-me colocar aqui no buraco para ver se cabe. Ihhh, ficou frouxo. Ainda é pequeno.
- Madame 2 – Vixe! É porque tem de todo tamanho. Tem uns mais fininhos e uns mais grossos. Veja o que eu trouxe na bolsa, pode ser que caiba.
- Madame 1 – Naaannnn! Esse é grosso demais.
- Madame 2 – Mulher, tu é muito chata. Nunca fica satisfeita. Como é que quer ser feliz, se reclama do fininho e do grossão?
- Marmanjo – Deixe-me tentar colocar. Pode ser que com jeitinho encaixe.
- Madame 1 – Então chegue. Será que se enrolar o fininho, ele cabe?
- Marmanjo – Tem jeito não. O fininho não consegue encaixar o ponto de contato e o grosso nem sequer entra.
E então entra o rapaz do cafezinho. Sabe aquela cara de safado, de quem viu as calcinhas de uma donzela que cru- zou as pernas e esqueceu que estava de saia curta? O sacana devia ter escutado tudo, e ficou parado atrás da porta só espe- rando a melhor hora para entrar e pegar no flagra. Lascou-se. Deixou o café e saiu.
Foi quando alguém finalmente falou alto: nunca me lembro de trazer o carregador do meu notebook, porque este modelo é antigo, e nunca acho um cabo que tenha o cabeçote adequado.
VIIIIIIIIIGGGGGGEEE. Não sabia que notebook tem o tal do “ponto G”.
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