quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ezequiel Alcântara Soares: O Cavaleiro:



Armadura de prata, espada erguida,

Segue à batalha por causa da cruz

Que lhe absorve os erros e o seduz

Com honrarias, glórias e pós-vida.

 

Assim, co’a paixão tão enlouquecida,

Mata, destrói… O caos sempre produz

Campos de sangue, de trevas, sem luz,

Um massacre de vidas não vividas…

 

Quando as espadas dançam sem razão,

São destinadas sempre a padecer

Sem concluir a própria ambição.

 

Onde ficam as honras ao morrer?

Suas glórias trouxeram salvação

Aos pecados que veio a cometer?

 

Ezequiel Alcântara Soares

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